Candidato bombista

Aí está uma declaração bombástica de um candidato bombista.


A resposta de Noé, aqui.

"Le Canard Enchaîné" claro e objectivo

Excertos da entrevista de Manuel Alegre ao Diário As Beiras, 16-10-2010

DAB – Admite ir a votos, em Janeiro, com um Governo em funções de gestão?

MA – Bem, eu não sou procurador do Governo (…)

DAB – Mas gostaria que o Orçamento fosse aprovado?

MA – Eu não vou pronunciar-me.(…)

DAB – Acredita que o primeiro-ministro se demite, caso o Orçamento não passe?

MA – Essa é um pergunta que deve ser feita ao primeiro-ministro. (…)

DAB - Não pode ignorar o problema das contas públicas…

MA – Eu sou candidato a Presidente da República e não a primeiro-ministro …

DBA – Acredita que Francisco Lopes vai até ao fim?

MA – Isso é uma decisão que cabe ao Partido Comunista tomar. (…)

DBA – Como avalia o discurso eriçado de Fernando Nobre em relação a si?

MA – Eu não sei quem é Fernando Nobre.

DBA – Há o “dedo” de Mário Soares?

MA – Eu não me pronuncio sobre essa candidatura. Ponto.

DBA – Tem acompanhado o imbróglio nas eleições para a Distrital do PS / Coimbra?

MA – Eu já fiz o meu tempo e os meus combates, como militante do Partido Socialista. Depois tenho apoiantes num lado e noutro. Por isso, não me quero pronunciar.

ELUCIDATIVO. ENCHAÎNÉ!!!

Papagaio insolente

Frase do dia: Os mineiros chilenos têm mais sorte que o povo Português. Estão metidos num buraco, mas sabem quando vão sair dele...

"Le Canard Enchaîné" e a metáfora.

Parece que aquela acusação do recrutamento das criancinhas  para as visitas de Cavaco, não passava de uma "metáfora".
Manuel Alegre também criticou Pedro Passos Coelho por ter recebido os banqueiros. “Isto é um precedente gravíssimo e que põe em causa o princípio constitucional da subordinação do poder económico ao poder político democrático”. 

"Se fosse presidente da República, neste momento não permitiria que o grande capital e os grandes banqueiros andassem a exercer um papel de pressão, mediação ou moderação relativamente a uma decisão política que tem de ser tomada pelos órgãos políticos democraticamente eleitos no local próprio, que é a Assembleia da República", frisou. 

No dia seguinte, o Ministro das Finanças recebeu os mesmo banqueiros. Manuel Alegre ficou em silêncio.Se calhar também era uma metáfora. Enchaîné!

Noé marca eleições para 23 de Janeiro

Noé marca eleições para 23 de Janeiro e todos os bichos parecem concordar.
Efemérides: 
1808 - desembarque da família real portuguesa na Baía
1905 - Morre Rafael Bordalo Pinheiro
1918 - O papa Bento XV beatifica Nuno Álvares Pereira
Um dia pouco republicano.

Le Canard Enchaîné

O 5Dias reinventou o cartaz do "Le Canard Enchaîné" com um novo soundbyte saído da gaiola: "Não estou a combater nenhum governo".
Cada vez mais "enchaîné", Le Canard deve estar mais que arrependido de ter mendigado o apoio do Pica-Pau. Para além de acorrentado ficou também engasgado. Já nem a voz lhe vale.

O Corvo mensageiro

O crocitar do corvo era para os romanos um sinal de esperança. Será por isso que António Costa está tão convencido sobre o futuro próximo? Inspirado pela simbologia da cidade, a mensagem é de esperança.

Ou será uma forma inteligente e “corvolínea” de passar a pressão para o Presidente da República, responsabilizando-o por um eventual insucesso?
Num fim de semana marcado por mensagens de dramatização e de chantagem, não há dúvida que a de António Costa é a mais inteligente. Em vez de dramatizar, reorienta os alvos a pensar nas presidenciais.

As toupeiras do "i"

Todos os cenários estão traçados. Fontes muito bem informadas já conseguiram alinhar os acontecimentos do próximo mês.
1. Sócrates pede a demissão a 29 de Outubro.
2. Cavaco Silva convidará Jaime Gama - nome consensual em Belém - a formar novo governo.
3. O novo governo apresenta novo orçamento e, ... estamos salvos!
Não há dúvida que o "i" está muito bem infiltrado, resta saber se em Belém ou em S. Bento.

Olho de lince

Em pouco mais de três meses percebeu que o País "exige convergência e não divergência". Nada mau para quem é dotado de uma especial visão nocturna. É por estas e por outras que há espécies em vias de extinção.

Pica-Pau solidário

Tudo começou quando o Pica-Pau decidiu fazer alguma coisa pelos bichos que viajavam no porão. Faltava-lhes o ar, raramente viam o sol e o conforto era nulo. No convés, os que lá estavam, pelo seu peso ou tamanho, até tinham ar a mais, podiam bronzear-se e respirar a doce brisa do mar. Não era justo!
"Temos de fazer alguma coisa pelos bichos do porão", disse o pica-pau a Noé.
Noé até compreendia a situação, mas pouco, muito pouco poderia fazer.
"Podíamos fazer um roulement...", sismava Noé.
Entretanto no porão era grande a algazarra. O Pica-Pau gritava para quem o quisesse ouvir:
"Confiem em mim! Confiem em mim! Noé não quer saber de vocês! Ele está feito com os bichos do convés! Mas eu vou resolver a situação".
Sem que Noé reparasse o Pica-Pau desatou a fazer pequenos buracos no casco. Assim, já poderiam respirar melhor, o ar circulava e a brisa fresca do mar poderia amenizar o ambiente que se vivia no porão.
Mas não era suficiente, de seguida os animais do porão também queriam bronzear-se.
"Têm todo o direito!" replicava o Pica-Pau e desata e fazer buracos cada vez maiores.
Noé, consciente do risco de naufrágio, bem tentava apanhar o Pica-Pau, mas este confiante no seu desígnio social, continuou na nobre tarefa de fazer buracos na Barca.